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Esta não é uma história de amor romântico quebrado e destruído.

  • Foto do escritor: Lari Pestana
    Lari Pestana
  • 20 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Também não é sobre uma amizade verdadeira.

Claramente.


Eu deixei você entrar na minha casa. Na minha mente. Na minha vida inteira.

Te contei os mais sombrios segredos, as piores experiências e os dias mais traumáticos que já vivi.

Era isso que você queria, não era?


Quando te perdoei

Por ter levado um traficante na casa dos meus pais

Por ter me causado crises de ansiedade e distorções terríveis de autoimagem

Por quase ter me custado um semestre na faculdade

Por ter feito tudo isso se escondendo por trás de uma cortina

transparente

rasgada

podre


Sinceridade?

Transtorno mental?

Traumas?


Nada disso justifica.


Gritar comigo na frente de outras pessoas

Dizer que nossa amizade é de baixa manutenção e confirmar várias vezes que está ok com isso

Me acusar de coisas horríveis que eu mesma já sofri e não desejaria para mais ninguém

Gaslighting

Você aprendeu essa palavra recentemente em algum dos seus livros chiques que você tanto ama dizer por aí que leu?

7 ao mesmo tempo

Pena que não entende nenhum


Pergunto porque vejo que você ama destilar veneno dizendo que absolutamente todos à sua volta fazem gaslight com você

Cobram você

Te fazem sofrer

Mas você nunca está errada, né

Óbvio

Como pode?

Você é uma pobre minoria indefesa

Que usa de sarcasmo, escrotice, veneno e inveja pra se infiltrar na mente dos outros, como um parasita que transforma sua presa em zumbi


Um servo de suas vontades

Que sempre precisa estar disponível pra ouvir suas lamúrias

Queixas

Choros

Gritos


Mulher, eu liguei pro SAMU quando um familiar seu estava dissociando

Te dei carona fora do meu caminho, chegando tarde em casa, cortando parte do meu tempo de descanso, sabendo que odeio dirigir, quando seu ex terminou contigo e te deixou na merda por meses a fio. (Aquele que você amava se gabar por aguentá-lo, já que ele tinha 9 “doenças mentais”, palavras suas). (O termo certo, caro leitor, é transtorno mental).

Várias

e

Várias

Vezes.

Te defendi quando vieram falar mal de você por terem visto uma foto sua comigo nas redes sociais.


Eu repeti a porra do termo “amizade de baixa manutenção” inúmeras vezes porque aprendi com você e acreditei mesmo que éramos isso

Mesmo repetindo todas as vezes que isso não significa NENHUMA manutenção

Apesar de, para mim, sempre ter sido MUITA manutenção.

Era obrigatório responder suas mensagens, porque senão eu tomava um xingamento

Era preciso andar em ovos porque senão eu levava um grito na cara por não ter a mesma vivência que você

Era necessário confirmar presença em eventos que eu não tinha o mínimo de bateria social para ir para que você não ficasse chateada.


Você se fez o centro das atenções no meu chá de lingerie

Se fez de vítima um dia depois, dizendo ter chorado no caminho de casa porque eu fiquei triste - e expressei isso - por você ter ido embora cedo.

Fez o mesmo depois do meu casamento, falando mal de amigos meus, de profissionais que ali estavam, quando tudo que falei foi sobre rir de uma pessoa ter ido de branco. RIR, não JULGAR e OFENDER.

São coisas bem diferentes.


Mas você sabe disso, né?

Você só gosta de se manter por trás dessa máscara de vítima, coitada

Que tem amigos que você mesma não suporta, mas sabe que, se tirá-los da sua vida, não sobra mais ninguém.


Eu te chamei de minha amiga.

De uma das melhores.

E no primeiro dia que tomei coragem para te dizer algo que me feriu - como você já havia feito antes, por muito menos, e de maneira muito pior - você simplesmente pegou a faca e a girou nas minhas costas.


Você ofendeu os vivos. Os mortos. Todos. Sem nem ao menos pensar nas consequências.

E com certeza acha que está certa.

Claro.

Você sempre está.


Porque te pedi um tempo das mensagens e expliquei que estava magoada

Você

Falou que sou difícil

Que sou uma pessoa ruim

Que não suporta viver por perto

Que não sei manter uma amizade.

Que sou um lixo


E muitas outras coisas. 


Se olha no espelho agora.


E repete.


Me abri e me derramei pra você em momentos íntimos de amizade que achei ser verdadeira.


Mas agora vejo que só estava acumulando munição para quando eu não servisse mais para você.


Descartada de novo.

Não era baixa manutenção, é que não era nem amizade pra você.

Era só conveniência.


Entendo isso agora.


E meus muros subiram novamente. Mais fortes dessa vez.


Nem com a porra de uma catapulta você consegue voltar para a minha vida de novo.


Anote minhas palavras.


E descanse em paz.


 
 
 

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